Ainda era possível sentir o cheiro da relva molhada pelo orvalho da madrugada, e as derradeiras e relutantes gotas desse mesmo orvalho, começavam lentamente a serem delicadamente iluminadas pelos primeiros raios do sol. Era a tela que a mãe natureza começava a dar suas primeiras pinceladas numa aquarela ímpar, única, irretocável, de um colorido que jamais se repete, ao contrário, dia após dia, novos tons surgem dando uma beleza sempre invejável, e mais uma vez é como se ouvíssemos a dança das cores, a girar em torno de nós e por todos os lados que olhemos somos inundados de cores e sons maravilhosos que na maioria da vezes sequer notamos que existem. O Criador se esmera tanto para nos proporcionar momentos de puro deleite, prazer sensorial, visual, e sequer notamos.
As vezes páro pra pensar, quão ingratos, idiotas, insensatos são os seres humanos e será que algum dia chegaremos a perceber isso a tempo de nos retratarmos?
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